quinta-feira, 26 de março de 2009

Leia comigo! - Maria Madalena

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O Evangelho de Maria Madalena foi adquirido no Cairo por C. Reinhardt e é conservado desde 1986 no departamento de Egiptologia dos Museus Nacionais de Berlim. (p. 99)

A dificuldade da aceitação desse evangelho é a natureza do ensinamento, da antropologia e da metafísica que ele traz. Não é uma antropologia dualista nem uma metafísica do ser ou das essências, comuns no Ocidente, mas uma antropologia quartenária e uma matefísica do imaginal. (p. 101)

O Evangelho de Maria Madalena testemunha outro modo de conhecimento; o do tipo profético ou visionário que não é próprio das mulheres, mas que pertence à dimensão feminina, angélica ou "oriental" do conhecimento humano. (p. 103)

Esse é o desejo de Maria Madalena. Compartilhar conosco a imaginação criadora que precisa ser despertada em nós. As consequências éticas de tal prática do desejo e da imaginação vão chocar os outros discípulos. (p. 105)

O judeu da época agradecia todos os dias a Deus por não ter sido criado "enfermo, pobre ou mulher". Dar um lugar de autoridade na comunidade a uma mulher está além do aceitável. Nesse contexto, as mulheres foram criadas para servir, obedecer e satisfazer aos homens. (p. 108)

Madalena foi a gnóstica perfeita, pois foi plena ao ver vivenciar o amor espiritual. Iluminada pelas palavras do Mestre que a coloca no caminho da perfeição, da busca do conhecimento. (p. 109)

A função de Maria Madalena é a de fazer os apóstolos compreenderem os ensinamentos de Jesus revelados a ela, e animá-los a anunciarem o Reino de Deus. (p. 109)

Para adquirir a obra 'Maria Madalena - a mulher mais misteriosa do Novo Testamento', de Priscila C. Nagatomo, pela Editora Reflexão, ligue para 11 2478 5407 ou acesse o site www.editorareflexao.com.br

Um comentário:

Anônimo disse...

Maria Madalena realmente consegue tocar no fundo da minha alma,sempre que leio algo sobre ela choro horrores,e só de ver seu nome escrito em algum lugar o meu coração se acelera...é incrivel.....ela já faz parte de mim por que eu soube aceitá-la...se tornou a razão do meu viver.noiva exilada!