sexta-feira, 11 de janeiro de 2008

Reflexão (26) - Enquanto Ele não volta


por Jefferson Ramalho

Não é fácil escrever ou preparar uma Reflexão com responsabilidade. Na verdade, demora um certo tempo.

Mas há casos em que a "inspiração" é tamanha, que a Reflexão vem em questão de poucos minutos.

Hoje estou inspirado, não sei se para escrever. Hoje estou inspirado, não sei se para refletir.

Hoje estou inspirado, porque estou feliz. A felicidade é indefinível, mas não imperceptível.

Todos sabemos o que pode nos trazer felicidade e o que pode afastá-la de nós. Estar com pessoas que amamos, fazer coisas que nos dão prazer, ouvir músicas que nos distraem, enfim, envolver-se com coisas assim, que são capazes de manipular nosso ânimo e nos tornar pessoas felizes ou infelizes.

Hoje estou feliz! Mas não vou dizer o porquê. Quero e preciso guardar pra mim. Por favor, não me considere um egoísta. Todos têm as suas particularidades.

Estar com Cristo nem sempre traz felicidade. A felicidade humana, infelizmente, se prende a resultados terrenos. E a gente sabe que estar com Cristo, muitas vezes é sinônimo de complicações. Ele mesmo disse isso. Ele nunca escondeu que estaríamos livres de aflições ao optarmos por viver com Ele.

Em contra-partida, estar com Cristo, é descansar em paz, é viver ouvindo os gritos do silêncio divino que ensurdecem a nossa alma, é viver uma contínua espera (mas não aquela espera do verbo esperar, mas do verbo esperançar). É uma contínua e infindável esperança.

Jesus voltará e essa é a maior esperança que abraçamos quando O reconhecemos como Salvador das nossas almas.

É fé misturada com convicção, é esperança misturada com ansiedade, é prazer temperado com uma pitada de angústia. Somos humanos. Quem é que está livre de sentir angústia?

Mas o mais importante é que é uma certeza do coração e disso não abrimos mão. Ele voltará!

Que nunca percamos esta esperança. Mas enquanto Ele não volta, que sejamos "instrumentos" dEle, no intuito de aliviar a angústia, semear esta mesma certeza, enganar a ansiedade e acima de tudo, matar a fome, de quem já perdeu a esperança.

na Graça,

Jefferson

Um comentário:

Unknown disse...

Olá Jefferson,
Para meu final de tarde preferi meditar: Enquanto Ele não volta,
onde relata em breves linhas, sua felicidade “Indefinível, mas não Imperceptível”.
Certo dia, lendo justamente sobre a felicidade narrada por um psicólogo,
O qual relatou para meu alívio, que a felicidade é tão desejada, mas tão pouco encontrada.
O mais comum é estarmos preocupados, ansiosos, e tristes até... Pois a felicidade
resume-se em momentos breves, então dever ser bem vivida!
Que Deus faça duradoura sua felicidade.
Nana