terça-feira, 1 de dezembro de 2009

Reflexão (61) - Decepção!


por Jefferson Ramalho

Já faz meses que não escrevo nada. Não por falta de "inspiração", mas de tempo! Motivos e motivações, nestes dias todos desde a última vez em que escrevi, não me faltaram. Motivos os mais diversos: alegrias, sentimentos, novidades, idéias, pensamentos... Muitas foram as motivações que me apareceram, mas não foram mais fortes que a minha falta de tempo. Agora, as coisas estão se acalmando. Algumas aulas já terminaram, portanto, tenho começado a ter tempo para voltar a escrever minhas modestas, simples e sinceras reflexões.

Este período sem escrever, não significa que tenha sido um período sem pensar. Pensei muito. Muito, mesmo! Até casar eu me casei. E a minha esposa é um presente que a Vida me deu. Tenho dito que, se de fato há um Deus, Ele é, sobremaneira, generoso para comigo. Depois de tantos desencontros, Ele fez com que eu, finalmente, me encontrasse.

Mas, nesta reflexão quero falar de um tema sobre o qual, até onde me lembro, nunca escrevi: decepção. A decepção é indefinível como Deus. Ela simplesmente é! E é da maneira mais dolorosa possível. Já decepcionei e já me decepcionei, muito, nessa vida. Desse assunto, eu entendo, com licença, por favor!

O que mais me irrita, inclusive, é a falsa verdadeira amizade! Aquela amizade que não se parece, apenas, com amizade, mas com "verdadeira amizade". Esta é a mais homicida que existe. Ela mata impiedosamente, como quem mata uma criança! Ela não tem alma, ela não tem sentimentos fraternais, ela não sabe o que é lágrima derramada pelo outro, ela é diabólica, ela é traiçoeira, ela é cínica, ela é invejosa, ela é maligna, ela é interesseira, ela é oportunista, ela é cheia de moralismos, ela é falsa!

Pergunto, às vezes: quem são, de fato, meus amigos? São aqueles que pedem meu mailing para divulgar seus trabalhos de "autêntica espiritualidade"? São aqueles que sabem que minha "amizade" pode lhes proporcionar algum retorno? São aqueles que tiveram o orgasmo de alcançar momentos dos quais eu fui o idealizador? São aqueles que sempre me relacionaram à uma pessoa jurídica, à uma marca, mas nunca a um ser humano, simplesmente ser humano? A esses todos, desejo que sejam direcionados ao lugar que lhes é mais apropriado.

Tem gente, muita gente, que até tentou desfrutar de coisas que conseguiram graças à minha burrice. Todavia, a incompetência dos mesmos não permitiu que estes fizessem bom proveito do que lhes foi concedido. Faltaram as idéias! Só isso!

Como diz um dos meus atuais mestres, por quem tenho grande estima e admiração: "é preciso descer da torre de marfim, a torre da soberba, a torre da arrogância, a torre da prepotência." E eu sei que algumas das minhas palavras acima possam transparecer um certo tipo de jactância. Porém, aqueles que me conhecem e que sabem a meu respeito, não demorarão para interpretar essas minhas palavras, simplesmente, como uma forma de desabafo resultante de uma decepção. Neste caso, uma decepção que eu jamais esperava um dia experimentar!

Decepcionado, mas sempre na Graça;
Jefferson

2 comentários:

Cida Souza disse...

Meu amigo, como sempre generoso em nos fazer refletir em nossa complexidade existencial, quem não teve decepções? e só são porque vem sempre de quem está acima de qualquer suspeita segundo a nossa projeção, estou caleijada, desse mau não sofro mais, não aposto mais em ninguém, não perca seu tempo com essa experiencia, daqui a pouco não vai servir nem como recordação.bj. cida

S.P. disse...

VÁ TOMANO SEU CU SEU FILHO DA PUTA! EGOLATRA DO CARALHO! VAGABUNDO! NUNCA DEU VALOR PRA PORRA NENHUMA, DESDE DA ÉPOCA DA VIDA! O MUNDO NÃO GIRA A SEU REDOR NÃO, OTÁRIO! ALIÁS, VOCÊ NÃO TEM AMIGOS! ESTÚPIDO! NEM DEUS, JÁ QUE ELE NÃO EXISTE! CHEGA DE BLÁBLÁBLÁ CHORÃO! CRESÇA!