segunda-feira, 12 de maio de 2008

(re) ações à Reflexão (38)


Isaac Newton (1643 - 1727) estava certo!

Abaixo, algumas reações à reflexão (38) - Cristo é o Caminho, o Cristianismo é o desvio.

Logo postarei as minhas respostas. Na verdade, pretendo responder uma por dia, ainda nesta semana.

Abraços!

na Graça,

Jefferson

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Ao considerar "desviados" os que fazem parte do "cristianismo", o texto parece igualmente dogmático e fundamentalista, definindo de modo bem maniqueísta os que são do bem e os que são do mal!
Radicalismo chama radicalismo!!!
Luiz Sayão

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Caro Jeferson,
a paz de Cristo!

Você escreveu o artigo muito bem. Porém nele existem erros de interpretação e um enorme reducionismo do cristianismo.

Quando Jesus disse que "muitos viriam do oriente e do ocidente e se assentariam a mesa com Abrãao", Jesus estava se dirigindo aos judeus e se referindo a nós, que não somos judeus segundo a carne. Para eles o assentar-se a mesa de Abraão, era exclusividade dos Judeus.

Outro ponto, senão existe a necessidade objetiva de conversão para se assentar a mesa de Abraão, por que Jesus disse:

"Quem crer e for batizado será salvo, mas quem porém não crer será condenado." ?

O centurião romano não possuía somente o caminho, ele possuía também a verdade. De outro modo, não pediria a Cristo o que pediu, ele conhecia o Senhor. Não era um simples pagão e com certeza sabia das coisas que se passavam na província da Judéia.

A partir de Cristo, o pecado consiste em não crer nele, conforme-se lê:

"Convencerá o mundo a respeito do pecado, que consiste em não crer em mim."

Quanto as mazelas apresentadas do critianismo, elas são interpretações do Cristianismo e podem não corresponder a verdade no que diz respeito ao própio Cristianismo. A Igreja não pode ser julgada apenas por conceitos humanos, ela também é divina. A pena do inferno considerada hoje pela humanidade, é uma atrocidade milhões de vezes pior do que qualquer uma possível atrocidade cometida pela Igreja.

Não são todos que são Filhos de DEUS. Se fossem, não haveria a necessidade da vinda de Cristo. Fique com DEUS.

Gederson

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Colegas,

Vocês estão falando de "cristianismo" ou "cristandade"?

Lourenço Stelio Rega

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Prezado Jefferson

Graça e Paz que só podem vir dEle

Fiquei muito impressionado com seu texto, com sua reflexão.

Tenho algumas perguntas para você. Perguntas, de verdade, de coração aberto e franco. Você sabe, né; quando escrevemos algo e soltamos ao ar, ficamos expostos às muitas interpretações. Mais ou menos, como o pintor que, quando derrama na tela os seus traços magníficos, se sujeita (às vezes contra a própria vontade) à intepretação dos que diante a tela, a admiram.

Assim sendo, com muito amor e respeito, lhe peço: Ajude-me a compreendê-lo, por favor.

Você sempre menciona, nesta sua reflexão, o Caminho com letra maiúscula. Significa que o Caminho é somente uma palavra, que ensina por onde caminhar, ou significa algo mais. Como uma nova expressão da comunhão com Jesus, em nossos dias? Cristo é o caminho (ou seja, o jeito certo de se relacionar com o Pai) ou o Caminho é uma nova maneira pela qual as pessoas expressam sua fé? Cristianismo é desvio, a nova religião chamada Caminho é o certo para nossos dias? Será isso que você quer dizer?

Estou absolutamente de acordo com você, quando menciona as horríveis aberrações feitas, por líderes religiosos, em nome do Cristianismo. E, quando as pessoas acabam confundindo Jesus com Cristianismo, religião com Evangelho; desanimam de vez, achando que Jesus e o Evangelho; para nada servem. Aí a coisa fica preta mesmo, né? Mas, tenho uma outra pergunta: Nestas situações, o que você pensa seria melhor: Destruir o Cristianismo ou reformá-lo? Quero dizer: Será que a História já não tem provado que novos nomes para explicar a comunhão com o Pai, por meio da Graça exposta em Jesus, com os tais novos nomes (e às vezes, esses novos nomes de expressão da comunhão com o Pai são intensamente atrelados aos novos visionários que só enchergaram hoje o que ninguém enchergou nos últimos dois milênios), não confunde mais do que ajuda? É fato Histórico que muitos (não todos) iniciadores de uma nova visão foram pessoas que (em algum momento de sua caminhada (com c minúsculo) com Jesus dentro das tradicionais vertentes do Cristianismo) ou brigaram com a coisa instituida ou preferiram acomodar seu novo estilo (moral e ético) de vida, a uma nova expressão de sua fé; e assim, encontrando uma nova visão. Isto sempre me deixa com pulga atraz da orelha. Como você acha, amado irmão, poderíamos manter as pessoas numa singela e alegre caminhada com Jesus, sem caírmos no erro de inaugurarmos uma nova religião santa e imaculada?

E (ajude-me, por favor) quando reconhecemos (e eu reconheço) que uma pessoa pode sim, ter uma experiência genuina de salvação fora das paredes do Cristianismo, poderia também crer que uma pessoa poderia ter uma experiência genuina de salvação dentro das paredes dos Cristianismo? Pois se o centurião, no meio da idolatria ferrada, em meio à adoração de pessoas (o imperador um semi-deus inerrante), conseguiu encontrar Jesus, será que dentro das paredes do Cristianismo, Jesus conseguiria aparecer àqueles que (ignorantes, quem sabe), genuinamente acreditam e, até se esforçam por manter uma vida de comunhão com o Pai, mergulhados na Graça?

Olha, muito obrigado por repartir conosco sua profundíssima reflexão. Por gentileza, faça isso sempre.

Um grande abraço

Deus o abençoe e o proteja sempre

Pastor Nivaldo Nassiff

Um comentário:

Unknown disse...

Concordo sem dúvidas Jefferson.
O que importa em suas reflexões não são as ordens dos fatores, mas sim a sua essência. Podemos sentir e ver o que aconteceu com a idéia de Jesus e o abismo criado pelo cristianismo. O paradigma que impede de nos aproximarmos da espiritualidade está muito evidênte.

Rodrigo Morgado.