quarta-feira, 28 de novembro de 2007

Reflexão (8) - O fariseu e o publicano


por Jefferson Ramalho

Para que compreendamos juntos o objetivo desta reflexão é ideal que antes seja feita uma leitura atenta de Lucas 18.9-14.

Não podendo fazer a leitura bíblica agora, não siga em frente. Deixe para mais tarde.

... (leitura bíblica)

Reflexão sobre o texto:

O contexto fala de duas realidades absolutamente distintas.

O fariseu é a representação da santidade, mas ao mesmo tempo da arrogância, do sentimento de confiança em justiças próprias, da presunção, da jactância e de tudo que caracteriza o desejo perverso e pervertido de estar em destaque em relação aos outros.

O publicano é a representação do ser mais podre e perverso que possa existir na sociedade. No entanto, seu comportamento diante de Deus é o único correto que pode haver. A humildade, a sensibilidade e a capacidade de se perceber tomam conta de sua existência e ele faz tudo o que precisava fazer, dizendo a única coisa que poderia ser dita: "Ó Deus, sê propício a mim, pecador!"

Como tem sido nossa postura diante do PAI? Quando acertamos, continuamos humildes e reconhecedores de nossa incapacidade ou somos revestidos pela armadura da arrogância, cobrando coisas de Deus e acusando o nosso irmão?

Ou somos humildes apenas quando erramos e percebemos o quanto precisamos da misericórdia tanto de Deus quanto do mundo inteiro?

Que os sentimentos de santidade, de pureza e de justiça não se apoderem de nossas almas, mas que busquemos tais coisas estando ao mesmo tempo certos de que jamais as alcançaremos plenamente enquanto estivermos vivos na Terra.

Que não sejamos mais acusadores - satanázes - do outro e sim capazes de nos percerbermos enquanto seres pecadores, perversos e carentes todos os dias da GRAÇA ABSOLUTA DE DEUS EM CRISTO JESUS.

Não há outro caminho para alcançar a perfeição a não ser através do reconhecimento das próprias imperfeições.

Que haja Paz em sua vida!

na Graça,

Jefferson


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