Caros amigos,
Abaixo, seguem os fragmentos que selecionei do 2º capítulo do livro do professor Alessandro Rocha, entre as páginas 70 e 84.
Boa leitura!
"O que se propõe neste segundo capítulo é evidenciar as influências da sublevação da metafísica (v. Glossário ) no interior do discurso teológico cristão , em sua dimensão metodológica, preponderantemente em seu corte sistemático-dogmático. Como resultado dessas influências , observa-se, em primeiro lugar , a dogmatização dos temas da fé , instrumentalizados no âmbito da univocidade discursiva própria da teologia apologética. Em seguida , esses temas dogmatizados são sistematizados em forma de tratados , para logo após serem circunscritos no âmbito da manualística, de tendência marcadamente universalizante." (p. 71).
"como diz Paul Tillich:
"É na abertura para a transcendência que homens e mulheres encontram o terreno apropriado para a experiência de fé." (p. 76).
"Diferentemente dos discursos unívocos e apologéticos e mesmo dos documentos escriturísticos, a fé em si não é 'firme fundamento'. Ela torna-se fundamento à medida que aquele que a experimenta reage à sua insegurança, ou mesmo à inexistência desses fundamentos." (p. 79).
"Sem a dimensão da mediação cultural, haveria uma polarização entre experiência de fé e discurso sistemático , uma incomunicabilidade que inviabilizaria qualquer discurso minimamente relevante . Sem mediação cultural, a experiência de fé não transmitiria nenhum sentido existencial, e o discursos sistemático não passaria de peça literária cristalizada, fria e absolutamente irrelevante, dada tão-somente à reprodução sistemática de corte apologético." (p. 82).
"Embora pareça claro que o discurso teológico não possa prescindir da cultura como instância que promove mediação a partir da linguagem (de determinada linguagem), permitindo assim seus postulados, isso não se verifica no caso da teologia sistemática manualista (que é o objeto desta pesquisa). O que se pode perceber é a cristalização de uma mediação cultural (a metafísica) que impede qualquer outra. Dessa forma, o arco de elementos que compõe o horizonte existencial de homens e mulheres concretos não é identificado no interior desse discurso." (p. 84).
Na próxima semana tem mais.
Compre este livro no link:
http://www.editoravida.com.br/loja/product_info.php?products_id=250
Amanhã teremos uma nova Reflexão.
Abração!
na Graça,
Jefferson
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"Embora pareça claro que o discurso teológico não possa prescindir da cultura como instância que promove mediação a partir da linguagem (de determinada linguagem), permitindo assim seus postulados, isso não se verifica no caso da teologia sistemática manualista (que é o objeto desta pesquisa). O que se pode perceber é a cristalização de uma mediação cultural (a metafísica) que impede qualquer outra. Dessa forma, o arco de elementos que compõe o horizonte existencial de homens e mulheres concretos não é identificado no interior desse discurso." (p. 84).
Na próxima semana tem mais.
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Amanhã teremos uma nova Reflexão.
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na Graça,
Jefferson
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