Caros amigos,
Abaixo, seguem os fragmentos que selecionei do 3º capítulo do livro do professor Alessandro Rocha, entre as páginas 117 e 140.
Boa leitura!
"É
"No caminho da proposição de uma abordagem metodológica que dê conta disso, vale a pena, antes mesmo de apresentar as contribuições desta pesquisa, atentar para o que diz Hans Küng acerca da teologia dogmático-sistemática e para as sugestões que ele propõe a ela. Ele diz que 'a miséria da teologia dogmática — católica, ortodoxa e também protestante — é o abismo que a separa da exegese histórico-crítica'.
"[diz Rubem Alves] A morte de Deus, que em Feuerbach, Marx e Freud aparece como uma tarefa, em Nietzsche se transforma no simples anúncio de boa nova [...] A constatação da morte de Deus é, portanto, uma grande bênção para a teologia, à medida que liberta seu discurso das amarras da metafísica platônica, que, cristalizada, elaborou tão-somente uma univocidade discursiva. O ocaso do Deus metafísico pode significar a libertação da dimensão metafórica da linguagem na produção do discurso teológico.
"Vattimo habilita o pensamento de Nietzsche como instrumento possível à reflexão teológica. Não é o ateísmo que ele está anunciando, pois isso seria uma contradição ao seu ataque à metafísica. Ele está exatamente demolindo esta última. (p. 133)"
"É na dimensão do pluralismo que se pode recuperar a legitimidade do múltiplo, que desde o encontro do cristianismo com a cultura helênica vinha sendo negado ou identificado como heresia. O múltiplo, o plural, é a outra fala, a fala do outro, que tem tanta relevância para sua comunidade religiosa e cultural quanto a fala do eu tem para a sua. (p. 135)"
Na próxima semana tem mais.
Compre este livro no link:
http://www.editoravida.com.br/loja/product_info.php?products_id=250
Abração!
na Graça,
Jefferson
Nenhum comentário:
Postar um comentário