sexta-feira, 31 de julho de 2009

terça-feira, 28 de julho de 2009

Café Acadêmico - o autêntico - está de volta!

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Em agosto, o autêntico Café Acadêmico estará de volta.
Organizado e apresentado por Jefferson Ramalho, que desde
2005 coordena esses encontros mensalmente, o NOVO Café Acadêmico
terá como palestrante o dr. Milton Schwantes, principal teólogo do
Antigo Testamento da atualidade. Clique na imagem abaixo e veja
mais detalhes! Faça agora mesmo a sua inscrição! Aproveite!

domingo, 26 de julho de 2009

Autêntico freguês FIEL, gambá leva 3 obinadas!

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Saudado pelos flamenguistas como "melhor que Eto'o", Obina foi melhor que Ronaldo na tarde deste domingo e marcou os gols da vitória por 3 a 0 do Palmeiras diante do Corinthians. Das tribunas, o técnico Muricy Ramalho acompanhou o sucesso de seu time no clássico disputado no Prudentão.

Com este resultado, o Palmeiras constrói uma invencibilidade de seis jogos diante do maior rival. Desde o dia 25 de outubro de 2006, quando o Corinthians venceu com um gol de Marcelo Mattos no Campeonato Brasileiro, foram cinco vitórias alviverdes e um empate.

Desta forma, o Palmeiras chega aos 28 pontos e assume a segunda colocação, com a mesma pontuação do líder Atlético-MG. Na próxima rodada, o Verdão enfrenta o Fluminense no Palestra. Já o Corinthians é o quarto lugar, com 23 pontos, e volta a campo contra o Santo André, em São José do Rio Preto.

Apresentado como novo técnico do Palmeiras na última sexta-feira, Muricy Ramalhou viu o jogo das tribunas e teve seu nome gritado pelos torcedores antes do jogo. De camisa preta, cor proibida pela torcida organizada palmeirense em sua sede, ele vibrou com os gols de Obina e acenou para os torcedores.

Após sofrer falta de Souza, Ronaldo deixou o jogo com uma lesão no punho direito. Sem o Fenômeno, o Palmeiras passou a mandar no jogo e abriu o placar com Obina. Já na etapa complementar, Cleiton Xavier foi derrubado por Chicão dentro da área e Obina ampliou em cobrança de pênalti. No terceiro gol, o centroavante apenas completou após assistência do camisa 10.

O Jogo - Em um primeiro tempo movimentado, o Palmeiras assustou primeiro. Logo aos 7min, Obina tentou o giro e sofreu falta. Na cobrança, Cleiton Xavier acertou a trave de Felipe. Dois minutos depois, o centroavante pegou a sobra dentro da área e estufou as redes, mas o árbitro assinalou impedimento.

Aos 20min, Ronaldo protegeu a bola no meio-campo e sofreu falta do volante Souza. O atacante ficou alguns momentos no chão e deixou o gramado lesionado. Sem o Fenônemo, o técnico Mano Menezes resolveu fortalecer a cabeça de área e promoveu a entrada de Moradei, deixando Souza no banco de reservas.

O Corinthians apagou sem Ronaldo e o Palmeiras passou a mandar no jogo. Aos 31min, Wendel dominou pela direita diante da marcação e viu a ultrapassagem de Pierre pela ala. O volante levou até o fundo e cruzou para cabeçada certeira do centroavante Obina, desta vez em posição legal.



Sem ser ameaçado na defesa, o Verdão manteve o domínio das ações. Aos 34min da etapa inicial, Edmilson pegou a sobra da entrada da área e chutou de primeira para grande defesa de Felipe. No escanteio, Diego Souza subiu dentro da área e cabeceou com muito perigo.

O Corinthians deu sinal de vida no campo de ataque apenas nos últimos momentos do primeiro tempo. Aos 41min, Jorge Henrique chutou para boa defesa de Marcos. Três minutos depois, Souza colocou pela linha de fundo após cobrança de falta de Diogo. No escanteio, Dentinho marcou, mas o arbitrou marcou impedimento.

Logo aos 3 minutos do segundo tempo, Obina recebeu pela direita e chutou cruzado para assustar o goleiro Felipe. O Corinthians voltou mais atento e respondeu no minuto seguinte. Douglas recebeu de Dentinho e bateu com perigo, do lado esquerdo do gol de Marcos.

O Palmeiras acabou com o ímpeto do Timão no segundo tempo aos 12 minutos, quando Chicão cometeu pênalti em cima de Cleiton Xavier. Obina colocou a bola debaixo do braço, ajeitou e estufou as redes. O árbitro Leonardo Gaciba mandou repetir a cobrança e o centroavante manteve a eficiência.

O Verdão fechou o placar aos 19 minutos da etapa complementar. Chicão teve boa chance em cobrança de falta, mas acertou a barreira. No contra-golpe, Cleiton Xavier e Obina sobraram livres na cara de Felipe. Generoso, o meia apenas rolou para mais um gol do centroavante.

Aos 27 minutos, Alessandro cometeu falta em cima de Pierre e foi expulso. Sete minutos depois, Souza bateu falta de longe e Felipe espalmou na última oportunidade de gol do clássico vencido pelo Palmeiras.

fonte: http://www.gazetaesportiva.net/nota/2009/07/26/590790.html

quinta-feira, 23 de julho de 2009

domingo, 19 de julho de 2009

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Só você prá dar
à minha vida direção
O tom, a cor...
Me fez voltar a ver a luz,
estrela no deserto a me guiar.
Farol no mar, da incerteza...

[...]

Ninguém mais
Como ninguém
Jamais te amou
Ninguém jamais te amou
Como eu, como eu...

sábado, 18 de julho de 2009

Reflexão (59) - Como assim, outra Reforma?

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por Jefferson Ramalho

Há algum tempo, pra variar um pouco, eu não escrevia nada em meu blog. Sou daqueles que, definitivamente, não está nem aí para essas coisas. Será que se eu vivesse disso, estaria sobrevivendo? Será que se disso eu sobrevivesse, seria tão descompromissado?

Agora o meu relógio marca 00:39, é domingo, dia 19 de julho de 2009. Estou fazendo algumas coisas até que o sono venha. Uma delas e a mais importante, é ver meu baby na web dormindo como um bebê! Também ouço uma canção do Guilherme Arantes que não ouvia há muito tempo: "Eu nem sonhava te amar desse jeito".

Outra coisa que também acabo de fazer, e que não faço sempre, é ler a Bíblia. Acabo de ler e reler algumas vezes o capítulo 4 de Atos dos Apóstolos. Um texto intrigante, provocativo, absolutamente distante da realidade cristã dos dias atuais. Distante em todos os aspectos. O crescimento numérico ao qual ali se refere nada tem a ver com o crescimento das agremiações evangélicas dos nossos dias. O desfecho do capítulo menos ainda tem a ver com a vida de tais agremiações. Ali sim, existia IGREJA.

Uma igreja atuante, crescente em número, em qualidade, em vida. Na próxima terça vou gravar uma rápida entrevista pra galera da RIT, aquele canal neopentecostal cujo programa Vejam Só! me parece ser o único saudável da emissora. Eles querem saber se a igreja atual precisa de uma nova Reforma. Eu penso que em certo sentido não é necessário acontecer uma nova Reforma. E as razões são óbvias!

Reformar o que, se nem a Reforma de Lutero reformou qualquer coisa? O que da Reforma surgiu foram novas identidades eclesiásticas, novas instituições, novas denominações separadas da Igreja Romana, mas se tem algo que a Reforma não conseguiu fazer foi voltar às origens da fé cristã. Pelo contrário, ela se distanciou ainda mais.

Tudo bem que a historiografia tradicional foi quem deu àquele movimento do século XVI o nome de Reforma, mas o fato é que até este termo já é problemático. Reformar é dar uma nova forma ou então voltar à forma original. Só que a característica original do movimento jesuânico é sem forma, sem ordem, sem política eclesiástica, sem hierarquias, sem rótulos, sem cara de religião. Era, ao contrário, um movimento rebelde e subversivo no contexto judaico. Portanto, sem forma!

Hoje é impossível pensar, por exemplo, em uma Reforma no contexto evangélico, haja vista a tamanha desunião e espírito de concorrência que há entre as denominações. Elas representam qualquer coisa, menos uma Igreja e o Corpo de Jesus Cristo. Estão interessadas em fazer uso do melhor marketing para alcançarem o maior número de sócios que for possível. A taxa desse associado é o dízimo, além de outras contribuições que ele é estimulado a dar, o tempo todo, caso contrário corre um sério risco de não ser abençoado ou mesmo levar uma rasteira do chamado demônio devorador quando colocar o pé pra fora do templo - o lugar santo. Esse é o discurso!

Quando leio passagens bíblicas como Atos 4 me pergunto com uma angústia enorme na alma e um aperto terrível no peito: Senhor, por que é que aqueles que se dizem cristãos não entendem o que está tão claro, tão óbvio, no Novo Testamento? Por que essa turma insiste tanto em afirmar que o crescimento institucional na terra é a melhor representação do crescimento do teu Reino, se é que teu Reino cresce, de fato? Por que, Senhor, que afirmar que não haver salvação em nenhum outro nome a não ser no Nome de Jesus, Teu Filho, para esses cristãos de hoje significa se tornar obrigatoriamente crente, como se a Tua Graça, Pai, só pudesse ser manifesta dentro das paredes de uma denominação evangélica? Por que, Senhor?

São questões assim que me sufocam e me fazem estar cada vez mais distante das responsabilidades religiosas e eclesiásticas. Eu sou um ser humano que tem um amor imenso pelo Evangelho e pelo Nome de Jesus. Apesar de todas as reflexões e opiniões críticas que eu possa ter, não perdi e não perderei o amor pelo Senhor, jamais, mas não consigo ver nenhuma relação entre o Evangelho e sua maior causa com aquilo que aí está estabelecido como representação maior dessa causa. Não é possível que esse negócio e o Evangelho sejam a mesma coisa.

Portanto, reformar o que? A divisão é tão significativa, a separação é tão grande e a concorrência é tão intensa, que o máximo que acontece nas igrejas evangélicas e protestantes são rompimentos de alguns "luterosinhos" que se acham mais próximos da Bíblia do que o seu líder - e no fundo, nem um nem outro estão perto coisa nenhuma - e acaba rompendo e abrindo uma nova igrejinha. Alguns se frustram e não duram meses. Conheço vários caras que afirmaram terem sido chamados por Deus para abrir um novo ministério, mas a sua deficiência enquanto homem de negócio não permitiu que a coisa desse certo. Outros, ao contrário, conseguiram romper com seus líderes, dividiram grupos e fundaram uma nova marca. E aí, graças à sua capacidade de administrar um pequeno negócio, a coisa foi em frente, cresceu, e se tornou um grande negócio. Claro que esses caras sempre dirão: Deus estava à nossa frente e honrou nosso trabalho! Já os frustrados, coitados, para justificarem o próprio fracasso precisam dizer: Deus sabe de todas as coisas. Vamos esperar no Senhor. Ele sabe o que faz!

Portanto, reformar o que, se nem Lutero conseguiu reformar a igreja da qual ele fazia parte? O que aconteceu foi o surgimento de uma nova ramificação cristã, o protestantismo, que por sua vez já nasceu fragmentado: luteranos, calvinistas, anglicanos...e por aí vai, com o passar dos séculos seguintes, até chegar aonde chegou. Minha pergunta é: como reformar? reformar o que? Impossível!

Não estou dizendo que não devem existir vozes de protesto a esses sujeitos que vendem a Mensagem de Deus como se fosse um produto, e descaradamente bricam com a fé de seres humanos ingênuos e fáceis de serem manipulados. Todavia, o mal que o neopentecostalismo representa, por exemplo, não é razão suficiente para que se pense em uma nova Reforma. Mais uma vez, insisto, uma nova Reforma é impossível! Primeiro porque a primeira Reforma de fato não foi Reforma no sentido de voltar a uma forma original. Segundo, porque nas origens o fascinante do movimento de Jesus é exatamente o fato de que não havia forma, pois a mensagem por Ele ensinada não precisava de fôrmas. As igrejas protestantes históricas, estas sim, quando muito conservadoras, valorizam mensagens supostamente bíblicas que cabem perfeitamente em fôrmas - muito quadradas diga-se de passagem - as quais são chamadas de Catecismos ou Confissões de Fé.

Enfim...penso que uma Reforma é impossível e inviável. O que precisamos fazer, simplesmente, é repensarmos aquilo que hoje é apresentado como autêntica mensagem cristã - e isso é uma tarefa dificílima, pois são muitas caras diferentes umas da outras - e olharmos para o Evangelho de Jesus. E entender que o cristianismo do Evangelho é simples, é puro, é suficiente em si mesmo, é o que é, ainda que muitos insistam em tentar demonstrar o contrário. E pra ser bastante irônico, o pior de tudo é que eles conseguem!

Enquanto isso, eu fico aqui ouvindo a minha música! Boa noite e...

...até a próxima!

na Graça,
Jefferson

quinta-feira, 2 de julho de 2009

II Cristianismo Inteligente - em agosto

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Caros amigos e amigas,

A primeira edição do curso Cristianismo Inteligente foi um sucesso!

O dr. Roque Frangiotti mostrou que realmente entende como ninguém de Patrologia e História do Cristianismo Primitivo, especialmente, por conhecer de perto as fontes primárias. Foi realmente inesquecível, conforme tínhamos previsto.

O 2º Cristianismo Inteligente vai ser em agosto e temos certeza que será tão bom quanto o primeiro.

Desta vez estará conosco em quatro encontros, o dr. Pedro Lima Vasconcelos, que é biblista e especialista em textos sagrados. Além de filósofo, escritor e teólogo, o dr. Pedro é cientista da religião e fez doutoramento em Ciências Sociais pela PUC-SP.

Em quatro segundas-feiras (10, 17, 24 e 31/8) ele fará uma exposição detalhada sobre a temática trabalhada pelo escritor Gerd Theissen em sua obra 'A religião dos primeiros cristãos'. Aproveite e faça já a sua inscrição, pois são apenas 21 vagas.

Mais informações que não estejam no folder, escreva para cafeacademico@yahoo.com.br